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segunda-feira, 3 de junho de 2013

A QUARTA PROFISSÃO NO MUNDO E A SEGUNDA DOS ESTADOS UNIDOS

Saiba qual é a quarta carreira mais valorizada do mundo e a segunda dos EUA 03 de junho de 2013 0 Todo líder empresarial e político toma decisões eficazes com base em dados. Quem apura e torna transparente essas informações são os contabilistas, a quarta profissão mais valorizada do mundo e a segunda dos EUA. O presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) e do Grupo Latinoamericano de Emisores de Normas de Información Financeira (Glenif), o catarinense Juarez Domingues Carneiro, que elegeu 2013 como o Ano da Contabilidade, lidera campanha que vai mostrar ao país o poder e importância da categoria. Por que a realização do Ano da Contabilidade no Brasil em 2013? Juarez Domingues Carneiro – Este é o ano de valorização da profissão que é a quarta mais demandada no mundo. Nos EUA a segunda, atrás da Engenharia de Tecnologia da Informação, e, no Brasil, está entre as 10 primeiras, mas numa fase crescente. Além disso, o país adotou as normas contábeis internacionais e é uma das referências na atividade. Como será a campanha? Juarez – Vamos mostrar para a sociedade que os profissionais de contabilidade têm importância fundamental nas decisões de empresas e órgãos públicos porque tornam os números transparentes. O objetivo é mostrar uma contabilidade atuante, moderna, que participa diretamente do processo decisório. Queremos mudar aquela imagem que mostram na ficção de que contador fica maquiando balanços. Estamos arrecadando R$ 10 milhões para a campanha, que será veiculada na mídia tradicional e em redes sociais. O trabalho de contador é sério e os conselhos de contabilidade punem quem comete irregularidades. Queremos incluir, numa novela, um contador ou uma contadora de sucesso. Com a campanha, mais pessoas vão se interesssar pela carreira. Quanto ganha um contador? Juarez – O salário inicial está em torno de R$ 2 mil. Um profissional com cinco anos de experiência recebe de R$ 4,5 mil a R$ 5 mil. Os maiores salários são de sócios de empresas de auditoria, que vão de R$ 50 mil a R$ 100 mil por mês. Embora a profissão não tenha aquele grande status, há uma procura acentuada pelos cursos de Ciências Contábeis, que são 1,2 mil no país. Há um um mercado crescente aos profissionais bem preparados. Para atuar como contador é preciso fazer o teste de suficiência, a exemplo do da OAB. A última média de aprovação ficou em 37%. Como está a participação feminina na carreira? Juarez – A carreira está entre as que registram maior avanço de mulheres. Hoje, no Brasil, temos 500 mil profissionais de contabilidade e 220 mil são mulheres, 41% do total. A previsão é de que em cinco anos teremos 50% de mulheres. Elas identificaram na contabilidade uma profissão rentável, que permite realizar seus sonhos dentro do seu perfil de organização e disciplina. Para se ter ideia da liderança das mulheres, antes de eu assumir o conselho ele foi presidido por uma contadora, a Maria Clara Bugarim, de Alagoas. Qual é a importância do contador para as empresas e o setor público? Juarez – Nenhuma organização pode dispensar informação contábil e financeira para tomar qualquer decisão de compra, venda, cisão, ingresso em novos mercados e outras. Quem levanta os dados sobre a viabilidade de uma montadora, por exemplo, são os contadores. Até agora, esses profissionais foram muito discretos. Queremos que apareçam mais. No setor público, com a cobrança de transparência, os contadores também ganham mais projeção. E para a pequenas empresas? Juarez - Na micro e pequena empresa o contador é, na maioria das vezes, o único assessor. Elas são abertas a partir de ideas de empreendedores. O contador participa dessa primeira fase desde a definição do regime tributário até orientação sobre gestão. Pesquisa do Sebrae apontou que 42% das pequenas empresas têm o contador como o principal orientador. Como avalia a expressão “contabilidade criativa, usada pelo governo federal? Juarez – Não existe “contabilidade criativa”. Existem normas e o que é certo e errado. A contabilidade é a ciência da transparência. Projeção de SC Natural de Florianópolis, 54 anos, Juarez Carneiro é graduado em Ciências Contábeis e Direito pela UFSC e em Administração pela Esag-Udesc. Também é especialista em Qualidade pela Penn State (EUA) e está cursando doutorado em Engenharia e Gestão de Conhecimento na UFSC, e em Contabilidade na Universidade de Aviero, Portugal. Primeiro catarinense a comandar o Conselho Nacional de Contabilidade, ele avalia que a sua liderança ajuda a projetar os profissionais de SC e o Estado. Vida na Ilha Filho de um auditor da Fazenda do Estado, Juarez Carneiro (E) tem a contabilidade no DNA. Casado com Cláudia Maciel Carneiro, é pai de Amanda (D) e Gustavo (C). Apesar da agenda intensa, especialmente em Brasília, onde fica a sede do CFC, o contador não abre mão de passar os finais de semana em Florianópolis. Quando está de folga, gosta de ir à praia, acompanhar jogos do seu time, o Figueirense, e, se possível, jogar futebol com os amigos. Apesar dos cargos que ocupa, segue com suas atividades privadas. É diretor da Martinelli Adutores e consultor. Socioambiental Um dos temas relevantes para o conselho é a responsabilidade social e ambiental. Em agosto do ano passado, no Congresso Brasileiro de Contabilidade, em Belém, organizado pelo conselho liderado por Juarez (D), o principal palestrante foi o ex-presidente dos EUA, Bill Clinton (D). Ele falou sobre interdependência global com foco na sustentabilidade. Em sintonia com o que defende, o CFC passou a fazer balanço social e ambiental. Entre seus principais projetos está um programa de educação financeira para famílias mais pobres. Fonte:Postado por Estela Benett.